Nº 111 | 11 de Janeiro de 1926
Deus
I - Motivo dêste ensaio; Deus, entidade antropomorfa - Espírito e Matéria - Deus e o mundo; II - Como o ateu critica o sonho do dualismo; Os fenómenos psíquicos são scientíficamente conhecíveis?; III - A vida: transformação constante; Dependência íntima entre o espírito e a matéria. Todo o fenómeno psíquico corresponde a um dispêndio de energia; Fora da Natureza, nada se pode demonstrar; IV - A ideia de Deus não prova a existência dêle; Deus e a vertical absoluta; V - As hipóteses são teorias não demonstradas. Aceitam-se enquanto não contrariam os factos. Deus antropomorfo é uma hipótese que falhou; VI - É impossível conhecer a natureza íntima das coisas. Essa impossibilidade não confirma o Deus extra-mundano. Pelo contrário: nega-o; VII - Os fenómenos psíquicos estudam-se como todos os outros. A Razão e a Fé. Postulados e dogmas; VIII - A imortalidade da alma, belo tema para literatura... Artigo de fé para os dualistas. A alma, sôpro de Deus; IX - A verdade scientífica é oposta a tôda a fantasmagoria dos que abdicam da sua razão; X - A alma individual e a eternidade da substância; XI - Tudo que principia acaba. A alma não é eterna, pois que tem um principio; XII - Politeismo, triploteismo, anfiteísmo, monoteísmo, modalidades antropísticas que faliram. Porque certos homens de sciência são religiosos; XIII - Panteismo, Materialismo "espiritualizado". Palingenésia. Nirva. Contradições. Deus, X insolúvel. Nem afirmação, nem negação. O que é a verdade. Moral sem Deus. Esta palavra, fonte de mal
Sousa, José Carlos de (1886-1935)
Miséria estética
Amorim, António Guedes de (1901-1979)
"Os homens de hoje": As organizações operárias vistas por um comediógrafo burguês
Frias, Eduardo (1895-1975)
A vontade espalha-se, por assim dizer, (...)
Goethe, Johann Wolfgang von (1749-1832)
O scepticismo é mais vezes fingido (...)
Marion, E. (?-?)
Deus
I - Motivo dêste ensaio; Deus, entidade antropomorfa - Espírito e Matéria - Deus e o mundo; II - Como o ateu critica o sonho do dualismo; Os fenómenos psíquicos são scientíficamente conhecíveis?; III - A vida: transformação constante; Dependência íntima entre o espírito e a matéria. Todo o fenómeno psíquico corresponde a um dispêndio de energia; Fora da Natureza, nada se pode demonstrar; IV - A ideia de Deus não prova a existência dêle; Deus e a vertical absoluta; V - As hipóteses são teorias não demonstradas. Aceitam-se enquanto não contrariam os factos. Deus antropomorfo é uma hipótese que falhou; VI - É impossível conhecer a natureza íntima das coisas. Essa impossibilidade não confirma o Deus extra-mundano. Pelo contrário: nega-o; VII - Os fenómenos psíquicos estudam-se como todos os outros. A Razão e a Fé. Postulados e dogmas; VIII - A imortalidade da alma, belo tema para literatura... Artigo de fé para os dualistas. A alma, sôpro de Deus; IX - A verdade scientífica é oposta a tôda a fantasmagoria dos que abdicam da sua razão; X - A alma individual e a eternidade da substância; XI - Tudo que principia acaba. A alma não é eterna, pois que tem um principio; XII - Politeismo, triploteismo, anfiteísmo, monoteísmo, modalidades antropísticas que faliram. Porque certos homens de sciência são religiosos; XIII - Panteismo, Materialismo "espiritualizado". Palingenésia. Nirva. Contradições. Deus, X insolúvel. Nem afirmação, nem negação. O que é a verdade. Moral sem Deus. Esta palavra, fonte de mal
Sousa, José Carlos de (1886-1935)
Ensaio sobre a existência de Deus: introdução sobre os motivos que conduziram à elaboração deste texto; a antropomorfização da divindade; a hipótese divina como consequência da ignorância humana; a filosofia dualista, a possibilidade de uma entidade espiritual que governa a matéria e o corpo e a sua crítica pelos ateístas; reflexões acerca da possibilidade de entender cientificamente o pensamento; a Natureza como elemento explicativo dos fenómenos relacionados com a psicologia humana; o argumento da verticalidade absoluta; forma de apreensão de conhecimento; incoerência da possibilidade de uma entidade extrafenomenológica criar os fenómenos que compõem a realidade; o problema da finitude do conhecimento humano e da impossibilidade de conhecer a essência das coisas; a reflexão crítica encontra-se ausente da religião; postulados e dogmas; a imortalidade da alma e as incoerências dos escritos bíblicos; a impossibilidade de conhecimento de tudo aquilo que não pode ser compreendido cientificamente; rejeição da tese da imortalidade da alma; a desordem racional provocada pela fé; sobre a possibilidade de integridade moral desprovida de sentimento religioso.
NotasContinua em: Nº 100 (26 Outubro 1925), p. 6; Nº 101 (2 Novembro 1925), p. 6; Nº 102 (9 Novembro 1925), p. 6; Nº 103 (16 Novembro 1925), p. 6; Nº 104 (23 Novembro 1925), pp. 6-7; Nº 105 (30 Novembro 1925), p. 6; Nº 107 (14 Dezembro 1925), p. 6; Nº 109 (28 Dezembro 1925), p. 6; Nº 111 (11 Janeiro 1926), p. 6; Nº 112 (18 Janeiro 1926), p. 6; Nº 113 (25 Janeiro 1926), p. 6.; Nº 114 (1 Fevereiro 1926), p. 6.
Parte/SecçãoDeus
Descrição Físicap. 6
Conceitos CitadosAssuntos CitadosMoisés personagem bíblica
Nomes Singulares CitadosBastos, Francisco José Teixeira (1857-1902)
Benevides, Francisco da Fonseca (1835-1911)
Braga, Joaquim Teófilo Fernandes (1843-1924)
Chateaubriand, François René de (1768-1848)
Chatterji (?-?)
Dante Alighieri (1265-1321)
Espinoza, Baruch (1632-1677)
Euclides (360-300 a.C.)
Farinha, Manuel José dos Santos (1870-1923)
Flammarion, Camille (1842-1925)
Guyau, Jean-Marie (1854-1888)
Haeckel, Ernest (1834-1919)
Hertwig, Oscar (1849-1922)
Jesus Cristo (?-?)
Kepler, Johannes (1571-1630)
La Palisse, Jacques de (1470-1525)
Le Bon, Gustave (1841-1931)
Le Dantec, Félix Alexandre (1869-1917)
Letourneau, Charles (1831-1902)
Maomé (c. 570-c. 632)
Martins, Joaquim Pedro de Oliveira (1845-1894)
Newton, Isaac (1642-1727)
Pascal, Blaise (1623-1662)
Pasteur, Louis (1822-1895)
Platão (428-347 a.C.)
Prego, João da Mota (1844-1920)
Racine, Louis (1692-1763)
Rey, Abel (1873-1940)
Rousseau, Jean-Jacques (1712-1778)
Roux, Jacques (1752-1794)
Salgado, Heliodoro (1861-1906)
Schopenhauer, Arthur (1788-1860)
Secchi, Angelo (1818-1878)
Nomes Coletivos CitadosUniversidade Popular Portuguesa (1919-1933)
Obras CitadasA origem da vida
Farinha, Manuel José dos Santos
(Livros) 1904
Alcorão
(Livros)
Astronomie Populaire
Flammarion, Camille
(Livros) 1880
Candide, ou l'Optimisme
Voltaire
(Livros) 1759
Carta a um espírito que vacila
Salgado, Heliodoro
Die Welträtsel
Haeckel, Ernest
(Livros) 1901
Émile, ou de l'éducation
Rousseau, Jean-Jacques
(Livros) 1762
Evolução geral da vida
Le Bon, Gustave
(Livros)
Filosofia esotéria da India
Chatterji
(Livros)
Génie du Christianisme
Chateaubriand, François René de
(Livros) 1795-1799
L'Athéisme
Le Dantec, Félix Alexandre
(Livros) 1907
L'évolution religieuse dans les diverses races humaines
Letourneau, Charles
(Livros) 1898
L'imortalité de l'âme
Racine, Louis
(Livros)
L'irréligion de l'avenir: étude sociologique
Guyau, Jean-Marie
(Livros) 1886
La philosophie moderne
Rey, Abel
(Livros) 1908
Les influences ancestrales
Le Dantec, Félix Alexandre
(Livros) 1917
Littérature et Moral de la Place
Voltaire
(Livros)
Mentiras religiosas
Salgado, Heliodoro
(Livros) 1906
Monism as Connecting Religion and Science
Haeckel, Ernest
(Conferências) 1892
O fogo
Benevides, Francisco da Fonseca
(Livros) 1866
O Padre Roque
Prego, João da Mota
(Livros) 1911
Os Livros Sagrados do Cristianismo
Bastos, Francisco José Teixeira
(Livros)
Réponses
Roux, Jacques
(Livros)
Sistema dos mitos religiosos
Martins, Joaquim Pedro de Oliveira
Sulla unitá delle forze fisiche
Secchi, Angelo
(Livros) 1864
Miséria estética
Amorim, António Guedes de (1901-1979)
Características da estética urbana do Porto: a cidade antiga preserva a estética da miséria social e da pobreza; a renovação urbanista implicará a introdução de elementos novos à configuração da cidade moderna.
Descrição Físicapp. 5-6
Conceitos CitadosAssuntos CitadosNomes Singulares CitadosPyat, Félix (1810-1889)
Nomes Geográficos CitadosPorto Ribeira
Porto Barredo
Porto Fonte Taurina
"Os homens de hoje": As organizações operárias vistas por um comediógrafo burguês
Frias, Eduardo (1895-1975)
Crítica à peça "Les Nouveaux Messieurs", de Francis de Croisset e Robert de Flers: interpretação burguesa do associativismo operário; integração da moral burguesa na trama; a corrupção moral que é apontada ao operário não é distinta da degeneração moral instalada na política burguesa.
Descrição Físicap. 6
Conceitos CitadosAssuntos CitadosNomes Singulares CitadosBalzac, Honoré de (1799-1850)
Croisset, Francis de (1877-1937)
Flers, Robert de (1872-1927)
Nomes Coletivos CitadosConfédération Générale du Travail (1895-?)
Sociedade das Nações (1920-1946)
Obras CitadasLes Nouveaux Messieurs
Flers, Robert de
Croisset, Francis de
(Peças de teatro) 1925
A vontade espalha-se, por assim dizer, (...)
Goethe, Johann Wolfgang von (1749-1832)
A vontade e a sua relação com a acção corpórea.
Descrição Físicap. 6
Conceitos CitadosO scepticismo é mais vezes fingido (...)
Marion, E. (?-?)
Aforismo sobre o fingimento do cepticismo.
Descrição Físicap. 6
Conceitos Citados